
A cidade de Anchieta feita a mão, humano viveiro
feito prédio de poesia, vendida na galeria
volta aos Concretos de letras engenheiros.
Bebe gelada a cerveja, embriaga copos ao meio
no grito alto: Gol! Show da massa
Neste erótico conto, branco e vermelho.
E vista de baixo. Cinza sobe a fumaça.
Por uma das lotações e ônibus
Engarrafada a avenida foi cruzada
E foi cruzado o céu pelo Airbus
Nauseada, boca-quente na TV.
Uma cidade encantada, rouca como macho,
na encruzilhada Pinheiros-Tietê.
Foi posto um despacho.