sexta-feira, 20 de junho de 2008

Vai surgir



Não acabou...
este é só o começo.
Uma linha, um poema, um soneto.
Nada mais leve que a felicidade
que voa sem rumo caindo num quintal.
Despedaçada por um cão.
E no chão gelado, o broto espera
por um raio de alegria,
por um pingo de sorriso.
E agonizo, olhando o céu cinza
nesta quarta-feira pós-carnaval.
Canavial manda um som doce-forte,
cortante e embriaga minha tristeza.
Pois, amanhã é quinta; o contentamento vai surgir.

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