sábado, 17 de maio de 2008

Janelas


Através dela vejo a rua,
vejo gente andando nua,
vejo a mulher que passa e esta Lua.
Através destes olhos quadrados,
semicirculares da alma, e nela versados.
Dos lados da cabeça grande que esconde
pensamentos, criações aos montes.
A verdade se nota através dela.
Limpa, clara, verde como de um carro,
insulfilme do óculos separa o dentro de fora.
Ora deixe disso, abra a janela deixe o riso
como um vento fresco encher seus pulmões.
Da janela vê-se tudo, vê-se nada
Da janela a jornada
dos olhos
que se jogam pra ver.