quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Eterno Déjà vu


O que vi ontem voltou hoje;
os caminhos por onde passei são os mesmos
tudo sempre igual.
O mundo, hoje, não vai mal.
Mas o Sol, nasceu mais uma vez
E esse vento no meu rosto de viés
refresca com secura a minha tez.

Este mês
trabelhei duro,
paguei o seguro,
vaguei pelo escuro
das telas claras do computador.

Olhei pra fora
E vi você de cabelos negros,
lambendo os dedos
e querendo amor.

Tudo sempre o mesmo
tudo claro como o breu azul
neste sonho real do meu eterno déjà vu.

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