terça-feira, 9 de setembro de 2008

Urbe II


A cidade de Anchieta feita a mão, humano viveiro
feito prédio de poesia, vendida na galeria
volta aos Concretos de letras engenheiros.

Bebe gelada a cerveja, embriaga copos ao meio
no grito alto: Gol! Show da massa
Neste erótico conto, branco e vermelho.
E vista de baixo. Cinza sobe a fumaça.

Por uma das lotações e ônibus
Engarrafada a avenida foi cruzada
E foi cruzado o céu pelo Airbus

Nauseada, boca-quente na TV.
Uma cidade encantada, rouca como macho,
na encruzilhada Pinheiros-Tietê.
Foi posto um despacho.

Um comentário:

Marina Ráz disse...

Adoro suas alegorias, mas preferia as cored do fluminense. :)