sábado, 1 de maio de 2010

Poema avulso I


A lei de minhas frases
é constituição intrisceca de mim
que constitui algo maior que eu,
o nós...
Que de dentro para fora constitui corpo
com outras leis constituídas de outrém,
o Homem...
Que de fora para dentro
recebe leis que demonstram sua frágil conformação...
Que é o vil e elemental Pó.

2 comentários:

Cláudia Banegas disse...

Olá, obrigada pela visita no Borboletando Poesia. Belo poema o seu! Volte sempre! Ah, amei os peixinhos e peguei a idéia emprestada, espero que não se importe, abraços!

Anônimo disse...

Não sei bem se você já leu Augusto dos Anjos - o poeta do Eu.

Poesias existencialistas e elementares que, jovens poetas deviam no mínimo, ler três vezes.
Uma para ver,
Duas para ler,
Três para sentir,
o que vier é consequencia.

Continue trabalhando.


Douglas Ramalho