domingo, 17 de agosto de 2008

Destino


Cada coisa tem seu destino.
O destino do coração, emocionar,
o destino da boca, falar.
Mas como falar o não experimentado?

Cada coisa tem seu destino.
O destino do caminho, guiar,
o destino do pé, caminhar.
Mas como ir onde, ainda, não se sabe?

Cada coisa tem seu destino.
O destino da mão, tocar,
o destino da arte, agradar,
Mas como agradar-se do intangível?

Cada coisa, cada coisinha um destino tem.
O destino do Homem, conhecer,
o destino do mundo, ocultar.
Mas só se conhece o que se sente
o que se fala, o que se experimenta,
onde se vai e o que agrada.
Mas como?

Um comentário:

José Oliveira Cipriano disse...

Oi, meu querido poeta!!!!!
Que bom deparar-me com algo tão gostoso de se ler e que traz oculto em si uma gama de indagaçõespara refletir!!!! Meus aplausos!!!!!!!!!
Um grande abraço,

Oliveira