domingo, 10 de agosto de 2008

Sub


Suburbano toca o relógio 6h00 da manhã.
Maçã do rosto apertada no transporte, público, subumano.
A cidade se espalha mancha sub-atômica em baixo da ponte Ser-Hum-mano.
Ano que vem sobre o espaço de aço do prédio de vidro verde como o dólar.
Sobrancelha levantada sob o espanto da notíca, a polícia e o ladrão.
Ninguém é insubstituível na seleção sub-vinte da empresa.
Almoço, sempre o mesmo gosto de meio-dia todo bife, salada, arroz-e-feijão.
A noite veio e com ela o subterfúgio para a fuga,
crua e nua para correr. O que fazer ao sábado?
São brasileiros atarefados, subitamente ameaçados...
Porque a vida suspirou.

Um comentário:

José Oliveira Cipriano disse...

Oi, meu amigo poeta!!!!!!
Gosto de sua sensibilidade social!!! gosto de seu posicionamento diante dos fatos sociais!!! Meus aplausos!!!!!!
Deus ilumine sua inspiração!!!!
Um grande abraço,

Oliveira