"Ser poeta não é uma ambição minha. É a minha maneira de estar sozinho." Alberto Caeiro
domingo, 10 de agosto de 2008
Sub
Suburbano toca o relógio 6h00 da manhã.
Maçã do rosto apertada no transporte, público, subumano.
A cidade se espalha mancha sub-atômica em baixo da ponte Ser-Hum-mano.
Ano que vem sobre o espaço de aço do prédio de vidro verde como o dólar.
Sobrancelha levantada sob o espanto da notíca, a polícia e o ladrão.
Ninguém é insubstituível na seleção sub-vinte da empresa.
Almoço, sempre o mesmo gosto de meio-dia todo bife, salada, arroz-e-feijão.
A noite veio e com ela o subterfúgio para a fuga,
crua e nua para correr. O que fazer ao sábado?
São brasileiros atarefados, subitamente ameaçados...
Porque a vida suspirou.
Um comentário:
Oi, meu amigo poeta!!!!!!
Gosto de sua sensibilidade social!!! gosto de seu posicionamento diante dos fatos sociais!!! Meus aplausos!!!!!!
Deus ilumine sua inspiração!!!!
Um grande abraço,
Oliveira
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