Escancarado aquele ato
despudorado enfrente ao público.
Isso deveria ser proibido!
A um castigo submetido!
Essas pessoas que se expõe assim.
No meio das ruas
com o povo a circundar.
Plena quinze pras duas.
Línguas e lábios
E doces carícias
Boca um átrio
Um ósculo de malícia
Chamem a polícia!...
Imoral que nada!
Incerta é a intenção descarada
de sentimentos recalcada
ao se proibir o beijar.
"Ser poeta não é uma ambição minha. É a minha maneira de estar sozinho." Alberto Caeiro
terça-feira, 17 de novembro de 2009
domingo, 15 de novembro de 2009
Frases dos últimos dias.
Adeus, pessoal... Vou sentir falta de vocês.
Ele tá apaixonado por uma dançarina de Axé. Oy!
Não instalaram o Office completo na minha máquina....Que raiva.
Eu já me apaixonei duas vezes nesses últimos tempos...
Liberdaaaadji, Chefinha!
Fechou a fábrica... ele fez vasectomia.
Juiz ladrão!
Eu vou falar com você na língua dos Cegos!!!
O Problema é uma Dificuldade.
Você quer ser Feliz ou ter Razão?
Isso é uma Falsa Calúnia.
Eu quero água gelada sem gelo.
No Comments!
Ele tá apaixonado por uma dançarina de Axé. Oy!
Não instalaram o Office completo na minha máquina....Que raiva.
Eu já me apaixonei duas vezes nesses últimos tempos...
Liberdaaaadji, Chefinha!
Fechou a fábrica... ele fez vasectomia.
Juiz ladrão!
Eu vou falar com você na língua dos Cegos!!!
O Problema é uma Dificuldade.
Você quer ser Feliz ou ter Razão?
Isso é uma Falsa Calúnia.
Eu quero água gelada sem gelo.
No Comments!
sábado, 14 de novembro de 2009
O violino geme grave....
Num impulso súbito te puxo pelo braço.
Você resiste.
Mexo as pernas e me aproximo pousando a mão envolta do seu quadril.
Você arqueja pra trás.
O badoneon atinge notas altas, cadenciadas, floreadas de paixão.
Arrastamos os pés pelo chão como quem acaricia o solo, e rapidamente apanho seu pescoço.
De leve puxo seus cabelos.
Você geme baixo.
Entrelaça as pernas nas minhas como quem quer fugir.... dá passos sem se deslocar.
Sinto seu cheiro.
Tão próximo estou que posso perceber as irregularidades de sua pele.
Suave.
Caminhamos pelo salão de rosto colado no ritmo das semifusas, confusas e perdidas de amor, de calor.
Todos nos olham.
Você se joga.
Te apanho no ar.
Vagarosamente você desce. Escorrega como serpente
que sente a melancolia de se dar inteira de tão explicita maneira.
Trocamos carícias ao som frenético.
Quase um beijo.
Um gemido do contra-baixo.
Estamos unidos sob um campo magnético de som, de cor, de olhares, de sentimentos...
Os instrumentos silenciam, as palmas o ar enchiam.
Tudo pleno de prazer.
Nos separamos.
Num impulso súbito te puxo pelo braço.
Você resiste.
Mexo as pernas e me aproximo pousando a mão envolta do seu quadril.
Você arqueja pra trás.
O badoneon atinge notas altas, cadenciadas, floreadas de paixão.
Arrastamos os pés pelo chão como quem acaricia o solo, e rapidamente apanho seu pescoço.
De leve puxo seus cabelos.
Você geme baixo.
Entrelaça as pernas nas minhas como quem quer fugir.... dá passos sem se deslocar.
Sinto seu cheiro.
Tão próximo estou que posso perceber as irregularidades de sua pele.
Suave.
Caminhamos pelo salão de rosto colado no ritmo das semifusas, confusas e perdidas de amor, de calor.
Todos nos olham.
Você se joga.
Te apanho no ar.
Vagarosamente você desce. Escorrega como serpente
que sente a melancolia de se dar inteira de tão explicita maneira.
Trocamos carícias ao som frenético.
Quase um beijo.
Um gemido do contra-baixo.
Estamos unidos sob um campo magnético de som, de cor, de olhares, de sentimentos...
Os instrumentos silenciam, as palmas o ar enchiam.
Tudo pleno de prazer.
Nos separamos.
terça-feira, 25 de agosto de 2009
terça-feira, 7 de julho de 2009
Ilha de Maré
Corpo feito de sargaço
De malha brilhante aço
Vagando pra lá e pra cá
Subindo, descendo
Ao sabor do vento
Que sopra lento
Esvaindo na vazante má
Arribando na maré cheia
Redonda a Lua atrai
As folhas dos coqueiros
Que olham o sol céu como girassóis
Leves esbeltos altaneiros
Areia quente de vapor de luz
Sente o lamber molhado
Do mar que lhe seduz.
E tudo é mar,
E tudo é céu,
Tudo parece o que não é
Nesta Ilha de maré.
segunda-feira, 6 de julho de 2009
Minha Flor
Do outro lado da janela de vidro está a minha flor
Cadente ao vento, olhando pro sol.
Brotada entre espinhos,
Garrafas de vinho,
Uma semente sonhou.
Crescida lá fora
Decidida senhora
Da alegria da chuva
Do vento gentil.
Minha flor auri-verde
Exalando seus cheiros
Alegrando meus dias
De ar-condicionado.
A janela nos separa
Eu – minha flor.
Minha mão a agarra
Em meu coração
O vidro gelado.
Da pétala ouro,
o sol se foi...
Cabisbaixa minha flor
A pétala à noite cai
A luz se apaga
O vento resvala.
Amanhã a flor vai voltar.
domingo, 5 de julho de 2009
Frases da semana passada
- Seu olhar está diferente!?
- Vou pensar que você não é competente...;
- Não sei pra que você trabalha tanto nisso.... Eu não vejo nenhuma diferença!
- O álcool é a causa e a solução de todos os males.
- Aprenda a dizer NÃO!
- Espremer limão no shabat não é permitido.
- A raíz do meu dente trincou...
- Seu grosso!
- Arrumaram a internet, mas o sinal da TV caiu!
- Ele não morde... Ele é masinho.
- São Mateus não é o centro do Universo.
- Você pode estar sendo vítima de pirataria.
- No pasarán!
- Sou filho adotivo.
- Te conheço a pouco tempo, mas posso dizer que te conheço bem.
- Oy!
quinta-feira, 2 de julho de 2009
Naturalmente, sem correr, bem de vagar
Meu s braços queriam os seus
Meus olhos os teus olhos
Meus ouvidos tua voz
Foi assim, de repente, eu estava confuso
Desnorteado, articulado, mas mudo
E no fundo meus olhos diziam tudo
O que eu não quis dizer.
Mudo de pensamento, sem lugar
Procuro outro contentamento
Mas minto, pra mim
Minto e nem coro
das coisas que finjo não ver.
Mas, dá-me tua mão,
deixa sentir seu seio.
Mata em minha alma este desejo
De viver um dia em sua linda
Ilusão de ser.
quinta-feira, 26 de março de 2009
Poetas
Poetas mortos
poetam melhor
que os vivos
que os não-nascidos
melhor que eu
Poetas vivos
poetam melhor
que os não-nascidos
que os não-escritos
melhor que eu
Quando eu for um poeta
morto
e poetarei poesias pitorescas
prosaicas romanescas
melhor
que eu
Melhor que os mortos
que os vivos
que os não-nascidos
mas ainda não melhor
que eu
(tradução livre do Poema Meshorerim metim)
poetam melhor
que os vivos
que os não-nascidos
melhor que eu
Poetas vivos
poetam melhor
que os não-nascidos
que os não-escritos
melhor que eu
Quando eu for um poeta
morto
e poetarei poesias pitorescas
prosaicas romanescas
melhor
que eu
Melhor que os mortos
que os vivos
que os não-nascidos
mas ainda não melhor
que eu
(tradução livre do Poema Meshorerim metim)
Onde está?
Procuro na vida
o sentido, na verdade, o ido
se foi e não volta mais.
procuro as letras
escritas e secretas
(a)mostras abstratas
nos muros escondidas
procuro nas coisas
o claro escuro
agridoce sabor
que se eleva feito fumaça
às narinas de Deus
procuro mais
entender e perceber
na procura que obter permanecer
hoje como amanhã
procuro um homem, um se quer
com a lâmpada acesa na acese do dia
no lusco-fusco do sol a pino
meu destino?
a aurora não chegou
procuro porque a procura
é pelo nada
e vã é a jornada
eterna procura por procurar.
o sentido, na verdade, o ido
se foi e não volta mais.
procuro as letras
escritas e secretas
(a)mostras abstratas
nos muros escondidas
procuro nas coisas
o claro escuro
agridoce sabor
que se eleva feito fumaça
às narinas de Deus
procuro mais
entender e perceber
na procura que obter permanecer
hoje como amanhã
procuro um homem, um se quer
com a lâmpada acesa na acese do dia
no lusco-fusco do sol a pino
meu destino?
a aurora não chegou
procuro porque a procura
é pelo nada
e vã é a jornada
eterna procura por procurar.
sábado, 14 de fevereiro de 2009
Comunicado
Depois de algum tempo Boaz está de volta.
Não foi crise de criatividade nem perda de tesão. Foi falta de tempo e cansaço.
Mas agora voltamos a ativa e em breve teremos mais.
Forte abraço,
Boaz ben Av
Não foi crise de criatividade nem perda de tesão. Foi falta de tempo e cansaço.
Mas agora voltamos a ativa e em breve teremos mais.
Forte abraço,
Boaz ben Av
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