quinta-feira, 2 de julho de 2009

Naturalmente, sem correr, bem de vagar

Meu s braços queriam os seus

Meus olhos os teus olhos

Meus ouvidos tua voz

Foi assim, de repente, eu estava confuso

Desnorteado, articulado, mas mudo

E no fundo meus olhos diziam tudo

O que eu não quis dizer.

Mudo de pensamento, sem lugar

Procuro outro contentamento

Mas minto, pra mim

Minto e nem coro

das coisas que finjo não ver.

Mas, dá-me tua mão,

deixa sentir seu seio.

Mata em minha alma este desejo

De viver um dia em sua linda

Ilusão de ser.

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