terça-feira, 7 de julho de 2009

Ilha de Maré

Corpo feito de sargaço
De malha brilhante aço
Vagando pra lá e pra cá
Subindo, descendo
Ao sabor do vento
Que sopra lento
Esvaindo na vazante má
Arribando na maré cheia
Redonda a Lua atrai
As folhas dos coqueiros
Que olham o sol céu como girassóis
Leves esbeltos altaneiros
Areia quente de vapor de luz
Sente o lamber molhado
Do mar que lhe seduz.
E tudo é mar,
E tudo é céu,
Tudo parece o que não é
Nesta Ilha de maré.

2 comentários:

Marina Ráz disse...

Adorei como você fez as palavras irem e virem.

Marina Ráz.

M. Campos disse...

Parabéns!