sábado, 1 de maio de 2010

Poema avulso II



O que digo é da boca pra fora,
e jorra, escorre. Palavra,
sem sentido procurando
o rumo do vento para voar...
e flutuar... progredir... e difundir...
Então cai.
Se fixa no chão e seca
morta, se abre pro céu...
Caem sobre ela argumentos,
modos e outros pensamentos.
Procura a terra, fica em pé,
e cresce num amálgama de outros temas

e morfemas, teoremas, significados.
Agora, já desponta uma ideia, minha.
Um ideograma de sentido hermético,
mimético de outras palvras e ideias em cadeia,
então, desabrocha a síntese. O resultado,
que verbaliza, dimamiza, concretiza
e voa...voa...
Como palavra que foi dita da boca pra fora
que jorra, escorre à procura de outro sentido.

3 comentários:

José Oliveira Cipriano disse...

Olá, meu querido amigo!
Muitíssimo obrigado por sua visita ao meu cantinho!
Não esqueci de você, o fato é que estou sem net. No momento, estou no laboratório da faculdade, por isso estou visitando-o.
sempre que o visito, deparo-me com algo surpreendente. Meus aplausos para seu "poema avulso II!!!!!!!
belíssimo!!!!!
Um grande abraço,

Oliveira

Mariana T. de Campos disse...

Belo poema!
Saudoso beijo!

Mariana Campos

nyah_ disse...

eu estava pensando aqui em como as coisas mudam, em como o tempo passa,
mas eu não me esqueci de você.

ah, e espero que não tenhas esquecido de mim.

saudoooooso abraço,
Mariana!