sexta-feira, 28 de setembro de 2007

Agência


Aqui não há lugar...
Tenho as mãos trêmulas,
Um sorriso nos lábios,
Uma lágrima no olho, e,
Um coração frio
Apesar dos trinta graus.

Aqui no templo, o sacerdote serve café preto...
Arquitetura circular:
Da xícara, do prédio, da câmara
Onde dorme o corpo de notas
Da divindade do valor das coisas.

Olho sereno para o círculo do tempo
São dez para as cinco.
O meu sorriso mostra ansiedade
Pelo movimento da fuga para a liberdade
Nascida sem forma
Da boca redonda duma garrafa de cerveja.

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