sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

Devaneio de feriado



Olha o céu Azul-cinza
e as estrelas que não vês.
Sobe ao alto consciência,
pelo menos 2.000 pés.

A cidade é silêncio,
mas aqui dentro
faz tumulto a solidão.
Surdo acorde, coração.

Jogo tudo fora,
Cinco, sete, noves fora.
Sai e não volte mais!
Dá-me um copo d’embriaguez.

Eu mandei calçar a rua de pérolas
para meu amor passar.
Pérolas negras e brancas,
agora pedras vão rolar.

Quatro dias de procura,
Quatro esquinas, a macumba:
“Meu pai Oxalá é o rei venha me valer”
Tudo posso quando o clima desaquece.

Olhei o céu Azul-cinza
desta cidade. Contei
454 estrelas de neon
Nas antenas de TV.

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