Duro cinzento
roliço pobre
coisa do passado
vive hoje, quase, aposentado,
pela tela e o teclado.
Piadas e finura
seu traço na reta da lapiseira;
rude, pré-histórico.
Planos de liberdade e revolta,
paredes mais retas, linhas tortas,
chato e vermelho: liquidação.
Na Ásia azul foi um dia,
cara jóia, rara iguaria.
Agora rola colorido nas mãos das crianças
ou jogado num canto, não vai mais ao espaço.
A tinta venceu. Acabou-se o ato, seu fim não se diz.
O lápis repousa na mão inábil do aprendiz.
2 comentários:
Olá, vim te visitar. Ótimo texto sobre o lápis, muito bom mesmo! Bjo e ótima semana!
Oi, Lucas!
Meu grande poeta, gosto muito de seu estilo: consegues fazer poesia com coisas simples, inusitadas e com um resultado maravilhoso. Meus aplausos!!!
Um grande abraço,
Oliveira
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