sexta-feira, 7 de março de 2008

Mesa

, e mais nada a volta do altar/a cerinômia se consuma/uma vida se acaba/a cabo de sacrifício/aplaca a divindade/sedenta de vida/- que pinga nas gotas salgadas-em ruas alagadas de gente faminta-a volta da ara feijão e arroz-engolidos por fome-que mata, maltrata, desata revoluções.-*Sobre o plano reto faca e garfo mordendo a carne nua*semi-crua da gente que paga*pra nascer e morrer. *\A mesa está posta\a história a suas costas\velas, mãos estendidas, um copo\mas esta fome, esta cerveja\e estes amigos são um alívio\ à nossa dor.

Um comentário:

José Oliveira Cipriano disse...

Olá, meu grande poeta!
Maravilhoso seu poema "Mesa"!
Gostei muitíssimo da maneira descontraída que você utilizou para
estruturá-lo; ficou muito interessante! Revela muita criatividade e a coragem de fugir aos padrões impostos. Meus aplausos!!!
Um grande abraço,

Oliveira