sexta-feira, 6 de julho de 2007

Número 5



















Quando estiver com raiva, escreve.

Escreve muito até teus dedos cansarem.

Joga no lago das palavras em dicionário

Pedras, bombas, meteoros, canetas.


Deixa os círculos literários misturarem as rimas

E monta um gigante de versos.

Coloca em sua testa os nomes divinos

E o chama de Meu filho!


Envia tua poesia em forma de gigante

Destruir as críticas mentes d’antes.

Salva os irmãos poetas ocultos

Da tirania dos concursos,

Dos trabalhos onde afundam

Seus (já) amargos corações.


Gigante de versos, destrói a canção…

O gosto piegas sem imaginação

Dos poetas fashion, pós-modernos

Pós-poetas, postponed.


Depois volta que serás desmontado.

Será em breve memória do passado

Relembrado na festa do dia da alforria

De poetas amadores, de não-editados ecritores

De leitores, enfim…

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