Quando estiver com raiva, escreve.
Escreve muito até teus dedos cansarem.
Joga no lago das palavras em dicionário
Pedras, bombas, meteoros, canetas.
Deixa os círculos literários misturarem as rimas
E monta um gigante de versos.
Coloca em sua testa os nomes divinos
E o chama de Meu filho!
Envia tua poesia em forma de gigante
Destruir as críticas mentes d’antes.
Salva os irmãos poetas ocultos
Da tirania dos concursos,
Dos trabalhos onde afundam
Seus (já) amargos corações.
Gigante de versos, destrói a canção…
O gosto piegas sem imaginação
Dos poetas fashion, pós-modernos
Pós-poetas, postponed.
Depois volta que serás desmontado.
Será em breve memória do passado
Relembrado na festa do dia da alforria
De poetas amadores, de não-editados ecritores
De leitores, enfim…
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