"Ser poeta não é uma ambição minha. É a minha maneira de estar sozinho." Alberto Caeiro
quarta-feira, 4 de julho de 2007
Morre o Senador
O Senador morreu!
Luto comercial…
A canalha federal
Mais uma vez
No destino revés
Perde um Ilustre malvado
Que já fora deputado
Agora é defunto no Senado.
Quando em vida
Prometeu, remeteu
Intrometeu e virou
Presidente do Senado.
Obras, não fez.
Estradas, não fez.
Cargos, estes fez.
Amigos, estes comprou,
Empreiteiras revolucionou.
O Ilustre Senado…
Com poucos honestos
Com um gosto de resto
De Re(s)pública na boca
Não lamenta a morte do Senador
Não festeja sua morte.
O Senador, senhores, na verdade, não morreu!
Foi caçado, impeachmado, execrado,
Amaldiçoado três vezes,
Arrastado nas páginas dos jornais.
Mas, não desanimou e logo mais…
Ressurge como Fênix, de suas próprias cinzas
Numa cadeira azul do Senado
Para mais uma vez amar o poder
E a alma do povo, ao Diabo vender!
Um comentário:
genial, cara!
tomo a liberdade de copiar essa poesia e publicar no mue blog!
sem mais.
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