quarta-feira, 4 de julho de 2007

Morre o Senador











O Senador morreu!
Luto comercial…
A canalha federal
Mais uma vez
No destino revés
Perde um Ilustre malvado
Que já fora deputado
Agora é defunto no Senado.

Quando em vida
Prometeu, remeteu
Intrometeu e virou
Presidente do Senado.

Obras, não fez.
Estradas, não fez.
Cargos, estes fez.
Amigos, estes comprou,
Empreiteiras revolucionou.

O Ilustre Senado…
Com poucos honestos
Com um gosto de resto
De Re(s)pública na boca
Não lamenta a morte do Senador
Não festeja sua morte.

O Senador, senhores, na verdade, não morreu!
Foi caçado, impeachmado, execrado,
Amaldiçoado três vezes,
Arrastado nas páginas dos jornais.
Mas, não desanimou e logo mais…

Ressurge como Fênix, de suas próprias cinzas
Numa cadeira azul do Senado
Para mais uma vez amar o poder
E a alma do povo, ao Diabo vender!

Um comentário:

Thiago Borges disse...

genial, cara!

tomo a liberdade de copiar essa poesia e publicar no mue blog!

sem mais.