Loucura na proa dum barco lúcido
Que a reboque de braços
Felizes, famintos e brancos.
Vai...
E navegam amontoados
Por terra-de-ninguém.
Este jogo da maré um eterno vai-e-vem,
Enjoa e enoja a suja tripulação.
-Coringa, capitão sem mal
Pra onde leva esta estranha canoa?
Pr’um porto seguro
De Damão ou de Goa?
-Levo pra Pasárgada
Onde as praias não têm mar,
Pras baías retas de Shangri-lá.
Vou rever a minha amada
Que não vive mais por lá.
Içar velas, toda força à frente
À bombordo a Europa,
À estibordo d’ Ocidente.
Reis, filósofos e estudantes,
Padres e ricos comerciantes
Todos são desta tripulação.
Que navega nuvens ocas
Dum céu repleto de focas.
Que a reboque de braços
Felizes, famintos e brancos.
Vai...
E navegam amontoados
Por terra-de-ninguém.
Este jogo da maré um eterno vai-e-vem,
Enjoa e enoja a suja tripulação.
-Coringa, capitão sem mal
Pra onde leva esta estranha canoa?
Pr’um porto seguro
De Damão ou de Goa?
-Levo pra Pasárgada
Onde as praias não têm mar,
Pras baías retas de Shangri-lá.
Vou rever a minha amada
Que não vive mais por lá.
Içar velas, toda força à frente
À bombordo a Europa,
À estibordo d’ Ocidente.
Reis, filósofos e estudantes,
Padres e ricos comerciantes
Todos são desta tripulação.
Que navega nuvens ocas
Dum céu repleto de focas.
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