domingo, 10 de fevereiro de 2008


Corre o menino atrás da pipa que voa e vai,
linha solta ao vento, seu sabor, seu tempo
limpo, nublado, mutante seja qual for.
Quando a mulher passa na cadência celeste
nesta rua que mira a leste, nascente vem.
Cabeças se curvam, sorrisos, margaridas desabrocham,
murcham girando pelo sol que passou.
Então nuvens cobrem de branco a fronte azul,
relampagos cortam feições tempestuosas nas faces
que pingam o choro dolorido pelos idos dias de sol.
E as sementes caidas no chão assitem a tudo
junto as raízes mortas dos que já se foram
esperam um dia correr, mirar, desabrochar e embranquecer.

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