segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Ardil de metal

Ardil de metal, placa, mola.
Morte industrializada,
identificada: Código de barras.
Adesiva: pega tudo eficiente e prática,
Galvanizada: É o fim...
Gaiola: não escapa!


A isca convida
no cheiro do queijo,
a fome. Só alguns metros...
Saciar o animal instinto.

É mais forte que eu...
-Então vou! Correrei o risco,
agirei de improviso.
Um passo, uma mordida...
- Mortal! A armadilha se fecha.....
- Meu pescoço! Não posso respirar....
.................................................................

Como é cruel a vida
que nos dá fome,
queijo, pescoço
e a ratoeira.

2 comentários:

Thiago Borges disse...

Aeee homem de lata... passa lá no meu blog... tem um barato´lá pra você... sério!

José Oliveira Cipriano disse...

Oi, Cara!
Que massa! Que matáfora! Sou seu fã!
É realmente prazeroso viajar pelos labirintos de sua poesia!
Meus aplausos!!!!!!
Um grande abraço,

Oliveira